quinta-feira, 7 de maio de 2009

O Coringão voltou. Mesmo!

A torcida tem razão: o Coringão voltou de vez.


Quando caiu, o gigante alvinegro se viu com o coração em chagas. Mas há muito o seu espírito parecia perecer. Já de pé, rangia os dentes, mas não inspirava confiança. Trouxera para si um guerreiro fenomenal. Mas permanecia claudicante.

Aí, vieram as semifinais. Contra tão incensado tricampeão brasileiro. No primeiro jogo, a virada nos segundos finais só fez jus a um sentimento que já se apresentara: aquele jogo tava para ele. Na volta, o tal fenômeno deu duas tacadas de mestre. E os comandados de Muricy se entregaram a meia hora do fim.

Na decisão, veio um Santos recém recuperado de uma bagunça. Mais limitado tecnicamente, o alvinegro da Baixada viera fortalecido pelo triunfo diante do melhor time da primeira fase. Convinha não subestimar.

O respeito fez bem. Depois de resistir ao bombardeio, mais uma vez "ele" fez a diferença. E no castelo onde imperara um certo rei. Que pareceu evocar os velhos tempos para tentar evitar a hecatombe que se desenhara. Mas só faltou chover.

O momento é tão bom que até na derrota o gigante saiu fortalecido. Um três a zero seria o fim iminente do sonho imediato da América. Mas os dois gols finais tiveram sabor de virada. Na volta, o Furacão pareceu querer derrubar tudo. Virou marolinha!

O Corinthians não voltou porque foi campeão paulista. Mas porque recuperou o espírito guerreiro há muito adormecido. Que o fazia bater de frente com todos os rivais, mesmo com times melhores. Mais: soube mesclar isso a um time muito bom. Se deixar o colosso avançar, vai ser ruim segurar.

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